sábado, 7 de novembro de 2009

O e-mail morreu

Antigo sinônimo de comunicação eficiente, ele está perdendo lugar para ferramentas mais ágeis e informais -- como redes sociais, mensageiros instantâneos e blogs

Por Luiza Dalmazo 29/10/2009

Na turma da faculdade de direito da estudante Paula Roese Mesquita, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, toda a comunicação virtual acontece pelo Orkut -- da discussão sobre temas de provas a convocações para festas. Afinal, tudo o que é comentado entre eles fica registrado na tela, evitando assim uma interminável troca de mensagens eletrônicas entre os colegas de classe. "É muito melhor. Quando abro um e-mail, já fico com preguiça de responder, porque em geral são longos e formais", diz Paula. A preferência é comum a muitos jovens no mundo. Eles fazem parte de uma geração que está abandonando o e-mail em favor de redes sociais (como o Orkut), comunicadores instantâneos (como o MSN) e mesmo o Twitter. Em setembro, 59 milhões de pessoas acessaram comunidades e ferramentas de mensagens instantâneas no Brasil, ante 28 milhões de usuários de e-mails, segundo o instituto de pesquisa Ibope Nielsen Online. O tempo gasto com mensagens eletrônicas foi de apenas 2 horas por mês, menos da metade do tempo despendido com comunicadores instantâneos. "É a prova de que o e-mail, do jeito como o conhecemos, está com os dias contados", diz César Taurion, gerente de novas tecnologias da IBM Brasil.
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